25/11/2013
CETICISMO
"No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês.
O primeiro pergunta ao outro:
- Você acredita na vida após o nascimento?
- Certamente. Algo tem de haver após o nascimento.
- Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
- Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?
- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui.
- Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.
- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível.
- E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta.
- Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluída - o cordão umbilical é muito curto.
- Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida.
- E, afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
- Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.
- Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não existe nenhuma.
- Bem, mas, às vezes, quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando ou sente como ela afaga nosso mundo".
Este Dialogo é uma revelação maravilhosa, da tendencia dos Homens de apequenar a nossa realidade palpavel presente, descredibilizando o possivel futuro como se pelo fato de não se poder vê-lo, ele não fosse possivel existir.
"Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.
Pois foi por meio dela que os antigos receberam bom testemunho.
Pela fé entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de modo que o que se vê não foi feito do que é visível".
Hebreus 11:1-3
obs:O dialogo é uma transcrição encontrada na qual não constava autor.
15/11/2013
VAIDADE, NADA MAIS QUE A PURA VAIDADE
Na descoberta de nossa cumbre existencial, percebemos que a cada dia no que chamamos de vida, caminhamos para o aniquilamento de nosso ser ou seja a morte. Descoberta que gera em nós agora angustia pelo inevitável aniquilamento, que não sabemos a hora e o dia, mas temos a certeza que está na agenda dos fatos irreversíveis. Esta angustia gera um drive (impulso) que desencadeia sentimentos e comportamentos, que no desejo de solução, satisfação, superação, nos dispomos a empreender insistentes e permanentes esforços, no sentido de deixar uma marca, uma história, para convencer não sabe-se, se a nós ou a outros, de que nossa existência não foi em vão, ou até mesmo como se não fosse justa tal trajetória incompreendida. Não resignado ao conformismo, passividade, ou desprezo pelas oportunidades e Desafios transformadores; Até as pedras que estão no meio do caminho são lembradas e servem como ponto de referência para os caminhantes que desejam por este caminho trilhar. No mais Vaidade, a mais pura e verdadeira Vaidade.
Assinar:
Postagens (Atom)